O conceito de humanização tem ganhado espaço no setor de saúde. E dentro dele, se destaca a medicina humanizada, que tem a proposta de um atendimento médico diferenciado, fortalecendo a relação direta com os pacientes criando uma relação mais próxima e humana entre médico e paciente e que, sem dúvida, é o caminho certo a seguir na medicina. Mas colocá-lo em prática tem sido um desafio para muitos. Alguns ainda desconhecem o sentido real no dia a dia.
São poucas as iniciativas reais para se colocar o atendimento humanizado na prática, em parte pela falta de conhecimento e também pelo medo de se arriscar demais e provocar perdas no rendimento de clínicas e hospitais, já que extrapola o atendimento que o médico realiza na sua sala com o paciente. É algo muito além, que começa antes da pessoa entrar na sala e continua além da sua saída.
Trata-se do atendimento global, de forma eficaz e resolutiva que começa na recepção ao cliente onde é levada em consideração o respeito à condição do paciente e, isso – é importante frisar - não é responsabilidade apenas do médico, pois na compreensão da condição dele já no agendamento e no recebimento daquele caso.
É normal ter um pouco de receio no início, mas boas experiências já mostraram o sucesso dessa tendência.
O que é medicina humanizada no dia a dia?
Ao procurar um serviço de saúde, um paciente pode estar aflito, inseguro e fragilizado pela suspeita de um problema. Essa situação só é agravada pela confirmação de um diagnóstico. Por isso, um atendimento médico de qualidade, porém, frio, pode não ser o suficiente para proporcionar uma boa experiência junto ao enfermo.
Desde o momento em que entra na clínica ou hospital, faz toda a diferença o modo como uma pessoa é recebida, ouvida e orientada. Dessa forma, desde os funcionários da recepção até os médicos, é fundamental que o paciente tenha toda a ajuda possível, dando uma sensação de mais conforto, proteção e tranquilidade.
Nesse sentido, a medicina humanizada é uma proposta de atendimento médico diferenciada, que coloca as necessidades dos pacientes em primeiro lugar. Assim, não depende apenas dos médicos, mas de toda a equipe que interage com os pacientes.
A proposta de humanização da saúde começou a ser implementada no Brasil em 2000 pelo Ministério da Saúde, a partir de experiências bem-sucedidas no exterior. O objetivo era mudar a cultura no sistema de saúde, fazendo com que o paciente fosse o foco do atendimento — e não a doença.
Melhoria da relação médico-paciente
A síndrome do jaleco branco já é reconhecida na área da saúde. Muitas pessoas ainda deixam de procurar um médico pelo medo de um diagnóstico ruim. Dessa forma, o atendimento é a chave para contornar essa situação. Com gentileza, atenção e uma boa conversa, o médico pode conseguir superar a ansiedade nos pacientes.
Aumento da eficácia do tratamento
Compreendendo a mecânica deste funcionamento, é, de certa forma, previsível que o tratamento tenha um resultado melhor, já que com um processo mais humanizado e centrado no paciente, este entenderá a importância de seguir as orientações do médico, aumentando em muito, a eficiência do tratamento.
Elevação da confiança nos profissionais
Outra consequência percebida nas análises de resultados dos tratamentos humanizados, é que ao adotar uma postura mais acolhedora, respondendo aos questionamentos e superando as inseguranças dos pacientes, estes sentem-se mais seguros com as orientações, aumentando o reconhecimento e a confiança no médico.
Da mesma forma, ao confiar no médico, o natural é que a pessoa se sinta mais à vontade para tirar suas dúvidas e responder às perguntas dele. Essa troca é fundamental para um diagnóstico correto e um tratamento mais adequado, o que reforça a eficiência do tratamento.
Pelo que falamos até aqui, você já deve ter percebido que a boa comunicação, a gentileza e a escuta são algumas formas de aplicar a medicina humanizada. No entanto, a verdade é que não existe uma fórmula para colocar essa ideia na prática. Vai depender muito de diversos fatores, como a cultura local, o tipo de especialidade médica e, claro, do próprio paciente.
Afinal, não adianta tentar humanizar o atendimento sem entender que cada pessoa tem sentimentos e reage às situações de formas diferentes. Algumas pessoas ficam bem mais tranquilas ou falam muito pouco nas consultas, por exemplo. E isso não quer dizer que elas estejam menos aflitas.
A melhor forma de implementar o atendimento humanizado é tratar os pacientes de maneira individualizada, com presteza para entender quais são as necessidades de cada um. É perceber que as pessoas podem ter experiências diferentes diante de situações semelhantes e ter empatia e disponibilidade para ajudá-las da melhor forma possível.
Apesar de muitos pregarem que a tecnologia vai contra a humanização da medicina, o que observamos é que a mesma quando bem utilizada e direcionada é um suporte para métodos mais resolutivos.
Além de tratamentos e exames de ponta, um banco de dados com o histórico do paciente, por exemplo, torna o tratamento mais efetivo e ajuda na prevenção – e não só na solução do caso. Os aplicativos, por exemplo, permitem agilizar a vida das pessoas e lembrá-las da adesão a um projeto de vida mais saudável. Quando bem usada, a tecnologia melhora a vida das pessoas.
Outro ponto fundamental. A humanização da medicina precisa também cuidar do médico e dos profissionais de saúde. Eles devem ter atenção, estrutura e suporte digno para exercerem sem obstáculos sua principal função: cuidar do paciente e salvar vidas.
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Em breve nos vemos com mais novidades.
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